Caso Bernardo: Justiça aumenta penas de pai e madrasta por tortura e abandono do menino, morto aos 11 anos

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A Justiça do Rio Grande do Sul manteve as condenações de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, pelos crimes de tortura e abandono material contra o menino morto em 2014, aos 11 anos. Além de confirmar as condenações, a decisão da sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) aumentou as penas impostas em primeira instância contra os dois: Tortura: 13 anos e 15 dias de reclusão (regime fechado) Abandono material: 4 anos, 9 meses e 15 dias de detenção (regime semiaberto) Também foi imposta multa equivalente a dez vezes o maior salário mínimo vigente à época dos fatos, corrigida pelo IGP-M. O crime de submissão a vexame e constrangimento foi extinto por prescrição. Bernardo tinha 11 anos quando desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen.

Foto: GloboNews