
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública sobre violência contra mulheres colocam o Rio Grande do Sul em destaque, negativamente. O Estado lidera o ranking entre as unidades da federação, ao menos nos dois últimos anos, em medidas de proteção que não funcionaram para casos de feminicídio. A décima nona edição do levantamento, realizado desde 2007 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi divulgada nesta quinta-feira. Em 2024, de 52 brasileiras mortas apesar de terem medida protetiva de urgência, 14 eram gaúchas (27 por cento). Em 2023, das 69 mulheres que pediram socorro às autoridades e mesmo assim foram assassinadas, 22 residiam no Rio Grande do Sul (32 por cento, cerca de um terço do total).
Foto: Pixabay/Divulgação